quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Frases de Administração

“Uma empresa sem estratégia faz qualquer negócio.” (Michael Porter)

“O maior inimigo do marketing é o Excel.” (C. K. Prahalad)

"A única coisa boa de um ano mau, é que as probabilidades de o próximo ser melhor são altas." (Mário Vicente)

"Seus mais insatisfeitos clientes são sua maior fonte de aprendizado." (Bill Gates)

"Há três tipos de empresas: Empresas que tentam levar os seus clientes onde eles não querem ir; empresas que ouvem os seus clientes e depois respondem às suas necessidades; e empresas que levam os seus clientes aonde eles ainda não sabem que querem ir." (Gary Hamel)

"Não há nada de errado em correr riscos; desde que não se arrisque tudo." (George Soros)


"Se não tomares conta do teu cliente, alguém tomará." (Autor desconhecido)

"Tempo de decisão poupado, é tempo de ação ganho." (Gerald Michaelson)

"A recompensa nos negócios vai para o homem que faz algo com uma idéia." (William Benton)

"Um planejamento cuidadoso é capaz de vencer quase todas as dificuldades." (Amiano Marcelino)

"Falência é um procedimento legal que permite pôr o dinheiro nos bolsos das calças e entregar o paletó aos credores." (Sam Goldwin)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Elton Mayo e Hawthorne





 
Hawthorne   
Hawthorne
Hawthorne                  
Elton Mayo       Elton Mayo

Taylorismo ou Administração científica


Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica. Princípios da Administração Científica Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como consequência modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer. Os quatro princípios fundamentais da administração Científica são: 1. Princípio do planejamento 2. Princípio da preparação dos trabalhadores 3. Princípio do controle 4. Princípio da execução O Princípio do Planejamento Consiste em substituir o critério individual do operário, a improvisação e o empirismo por métodos planejados e testados. O Princípio da preparação dos trabalhadores Consiste em selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado, e em preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional. Pressupõe o estudo das tarefas ou dos tempos e movimentos e a Lei da fadiga. O Princípio de Controle Consiste em controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com o método estabelecido e segundo o plano de produção. O Princípio da Execução Consiste em distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja o mais disciplinado possível. * Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados: acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade. * Em relação ao planejamento a atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento. * Em relação a produtividade e à participação dos recursos humanos: estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade. * Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.

Bibliografia:
http://pt.shvoong.com/social-sciences/economics/1770939-taylor-adminstra%C3%A7%C3%A3o-taylorismo-ou-administra%C3%A7%C3%A3o/

terça-feira, 26 de outubro de 2010

EXERCITANDO UM POUQUINHO

1-EM QUE A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DIFERE ESSENCIALMENTE DOS SISTEMAS COMUNS DE ADMINISTRAÇÃO?
RESPOSTA:O que  essencialmente a difere é a divisão do trabalho que nos sistemas comuns era repudiado.Com isso,Taylor afirmava que era necessário separar quem planeja de quem executa;tarefas que deveriam ser feitas por pessoa especializadas a uma determinada tarefa.Por fim,resultaria num alto rendimento e prosperidade máxima,tanto para o empregador como para o empregado.
 2-POR QUE SÃO MELHORES OS RESULTADOS CONSEGUIDOS PELA A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA?
 RESPOSTA:Porque foi a ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA que  defendia a divisão do trabalho nunca explorado por sistema nenhum e também combatia a eliminação do antagonismo entre as forças(patrão e empregado).Dessa forma,ambos trabalhariam juntos para combater o desperdício e o desemprego.Assim,supostamente viveriam em harmonia e aumentaria a capacidade de produção de cada integrante envolvido.  
3-E O PROBLEMA MAIS IMPORTANTE COLOCAR O HOMEM ADEQUADO NA CHEFIA DA EMPRESA.
RESPOSTA:Segundo a ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA a afirmação será verdadeira,já que o homem certo teria inteligência o suficiente para controlar a empresa tanto quanto o operário em executar as tarefas.Desse modo,também teria  inteligência o suficiente para detectar que modelo administrativo deveria seguir.

Os 10 mandamentos do "grande líder"

Os 10 mandamentos do "grande líder" e as lideranças na pequena e média empresa

1. Humildade - Jesus, reunido com seus discípulos, quando lhe perguntaram, para dizer quem era o maior e o mais importante no "reino do céu"? Respondeu, consciente de sua tarefa de Líder diante de seus apóstolos, olhou em torno - sem irritação -, tomou uma criancinha nos braços e disse: aquele que for humilde e semelhante a está criancinha, é o maior no "reino do céu", pois, elas são naturalmente simples, puras e não estão contaminadas pelo senso do preconceito, vaidade e hierarquia;

2. Inspirador - Jesus buscava todo o tempo, se fazer seguir por um grupo de pessoas de forma expontânea. Procurava transmitir confiança e segurança, e empurrava os colaboradores para a frente, estimulando a vontade de vencer em todos os momentos que se relacionavam. Valorizava a força do grupo e entusiasmava a utilização do potencial em conjunto. Tinha todas as iniciativa "do Líder" e atuava de forma preventiva, antecipando-se aos eventuais erros ou qualquer desvio de resultado. Tinha a exata compreensão de que as ações de mudanças, exigiam as tomadas de providências, sem ficar "dourando a pílula". Como Líder, não esperava as "coisas acontecerem"; ele fazia com que as "coisas acontecessem" em função dos objetivos traçados;

3. Conselheiro - Como grande educador que foi, apesar de comunicar-se com autoridade, Jesus deixava claro a todos, que era necessário se ter a compreensão e a humildade de entendimento; que todo Ser Humano tem algo a ensinar e a aprender. As pessoas estão em constante aprendizado, pois a qualquer momento, devem estar preparadas, e a disposição, para exercerem papeis de educadores. Desta forma, Jesus queria delegar poderes, para que não tivesse que fazer tudo sozinho. Delegando autoridade, conseguia multiplicar e incentivar às pessoas a desenvolverem seus "dons pessoais", fazendo do grupo uma verdadeira "usina de idéias". E isso é ser um verdadeiro e autêntico Líder;

4. Oratória - Era de uma simplicidade rara, utilizando-se dos acontecimentos do "dia a dia" de seus colaboradores, e tinha como principal objetivo levar - o tempo todo -, o grupo a exercitarem o raciocínio. Com esta maneira simples e clara, transformava seus discípulos em vários "oradores" e desta forma conseguia multiplicar a sua mensagem em todos os cantos da terra. Jesus tinha enormes dificuldades, pois suas propostas baseavam-se - num porto seguro -, o da igualdade, respeito e amor ao próximo, que eram constantemente questionados, porém, com seus discursos inflamados arrastava imensas platéias, nunca perdendo de vista, que devia ser sempre, um Líder que buscava a união das pessoas, através da empatia (do olho no olho), nunca da submissão, radicalismo e opressão. Sempre fazia com que seus seguidores acreditassem na sua oratória e as demonstrava com suas atitudes e comportamentos;

5. Compreensivo - Jesus, ao comandar um grupo, que aprendia algo totalmente novo, o fazia com bom senso, companheirismo e na compreensão e desta forma buscava constantemente fortalecer as relações humanas. Cabia a ele como Líder, entender que: 1º - confiar e acreditar no seu grupo; 2º - dar a chance a todos de aprenderem com os erros; 3º - Incentivar o grupo a tentarem sempre de novo, nas mais difíceis situações. 4º - Jamais, permitia que houvesse julgamentos, pois do mesmo modo também seriam julgados; 5O - Perdoava aos que eram sinceros no arrependimento e estimulava os seguidores de suas importâncias; 6º - Sabia da importância de se valorizar os membros do grupo; 7º - Entendia que só é respeitado que for capaz de desenvolver a "auto-estima", essencial para o encontro do autoconhecimento; 8º - Transmitia a todos que ao reconhecerem o erro e assumi-lo, entenderiam o quanto era importante mudar os conceitos e formas de ações. Permitir o erro é permitir-se aos caminhos do crescimento;

6. Confiança - Possuía uma visão ampla e realista do "todo", e por isso lutava pêlos interesses de todos que estavam sob o seu comando(sem protecionismo ou paternalismo). Com determinação, transmitia a confiança necessárias em si e nos outros, deixando claro, quais eram seus objetivos e metas, e mantinha-se fiel a elas. Estimulava seus colaboradores a entenderem o grande significado de cada tarefa e a se sentirem responsáveis por elas. Confiança mutua e, na equipe, significava que todos podiam expor seus pontos de vistas, falando abertamente suas discórdias, sem qualquer receio de perseguições e ou retaliações;

7. Compaixão - Jesus, carregava e transmitia a todos uma vontade incrível de ajudar às pessoas, bastava surgir qualquer problema, lá estava ele, determinado para auxiliar, e com isto conquistava o respeito e a admiração da equipe, demonstrando a sua capacidade na solução de problemas (transformava os problemas em grandes oportunidades). Desta forma e com uma certa rapidez (na época), transformava-se em uma verdadeira capacidade em aglutinar pessoas, conseguindo desenvolver uma imagem de vencedor, extremamente saudável e positiva;

8. Comprometimento - Jesus, em sua árdua tarefa, sabia que não bastava o seu grupo estar envolvido, necessitava, fazer com que estivessem comprometidos na defesa de uma causa. Reconhecia que ao procurar atingir as "mentes" das pessoas, elas precisavam saber lidar com as "dificuldades intangíveis", por isso jamais se abatia ou desanimava, diante das adversidades que encontrava. A participação ativa de um Líder faz com que o impossível se torne algo possível, até porque, é o algo que nunca foi tentado. E este era o diferencial de Jesus, pois tinha a grandeza de entender que os seus ideais, talvez não seriam vistos ou aproveitados por ele e sua equipe, mas sim pelas equipes e gerações futuras. Comprometer-se apaixonadamente por um ideal na defesa de uma causa, é o fundamental no desenvolvimento de um espirito de liderança comprometida;

9. Acessível - Ele conseguia visualizar o que os outros não conseguiam ver. Se um problema era apresentado, aonde quer que estivesse, ele procurava resolve-lo e desta forma tornava-se acessível às pessoas. Jamais foi arrogante, nem mesmo quando foi lançado diante de seus julgadores. Como Líder era flexível, receptivo e de coração aberto;

10. Ter fé - Acreditar na causa que se abraça, é o verdadeiro "elo de ligação contaminadora" para com os demais membros de uma equipe. Não é, e não deve ser um sonho, e nunca uma imposição intransigente. Toda e qualquer liderança surge espontaneamente, e elas sempre vão existir. No caso especifico de Jesus, ele fazia-se notar, porque buscava o crescimento de outras pessoas, e ai seus apóstolos acreditavam em seu Líder e "ele" acreditava na capacidade de seus seguidores, baseando-se no fazer juntos, unidos, com vontade. Exercitavam (os bens intangíveis) a Fé na crença sem provas, mas com confiança sem qualquer reserva. Todos comprometidos com os objetivos.

Textos desenvolvidos baseando-se no livro - NAZARÉ - Sérgio Motta - Editora Gente - 1999.

Autor: Gemir Cassan

AS CARACTERISTICAS DE HENRI FAYOL

A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.
Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração.
Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente. Manipulação dos trabalhadores - Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
Esse foi um esboço básico sobre administração na visão de Fayol.
Não citarei os 14 Princípios Básicos Fayol de que podem ser estudados de forma complementar por que perguntou quais eram as Características da Teoria Clássica da Administração idealizada por Henri Fayol.                                                                       
                                                                                    
FAYOL             

A DIFERENÇA ENTRE TAYLOR E FAYOL EM RELAÇÃO À BUSCA PELA EFICIÊNCIA

Os dois partem de pólos opostos dentro da hierarquia organizacional.
Tayor tinha uma visão mecanicista e racionalista em relação aos empregados. Segundo ele, era possível medir o tempo necessário para execução de cada uma destas tarefas e, com isso, determinar um padrão para todos os trabalhadores, pois os homens são vistos como adjunto da máquina no desempenho de tarefas produtivas e devem almejar unicamente a riqueza da empresa, como bem de todos.

Para Fayol os princípios de administração eram mais flexíveis, ele prezava o fator humano, sempre presente nas organizações e, apesar de ter considerado a teoria de Taylor um tanto rígida, concordou que sua obra complementou a teoria de Tayor.
Fayol defendia a harmonia entre os empregados, os incentivos materiais e salariais.
Para alguns, Fayol é considerado, hoje, o pai da administração moderna.
FAYOLTAYLOR

Abordagem Clássica da Administração

A abordagem clássica da Administração Organizacional teve início no principio do séc. XX e refere-se a duas concepções diferentes, mas com muitos pontos comuns:

1. Escola da Administração Científica – Frederick Taylor

2. Teoria Clássica – Fayol

Esta abordagem da Administração, chamada clássica, surgiu da necessidade de responder ao crescimento desorganizado e desmesurado das empresas e organizações.

1. Escola da administração Científica

Esta escola teve a sua origem nos Estados Unidos a partir do engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856-1915).

A sua preocupação era aumentar a produtividade da empresa, aumentando o nível de eficácia e eficiência dos operários.

Esta escola coloca a ênfase nas Tarefas preocupando-se:

O método de trabalho;

Os movimentos necessários à execução da tarefa;

O tempo – padrão para a execução da tarefa.

Taylor começou por fazer uma detalhada análise das tarefas dos operários, analisou os seus movimentos e processos de trabalho, para aperfeiçoar e racionalizar.

Considera que a empresa deve abandonar os métodos empíricos de produção e começar a aplicar os princípios gerais da ciência.

Pressupostos gerais da Administração científica do trabalho:

Os operários que desempenham as mesmas tarefas devem fazê-lo, todo do

mesmo modo, e de acordo com a melhor maneira que existe para o fazer.

Compete à Administração da Organização fazer o estudo minucioso do trabalho do operário e estabelecer a melhor maneira de o executar.

Compete à supervisão do operário, assistir ao trabalho, durante a produção (vigiar e controlar)

Compete ao trabalhador, unicamente executar o seu trabalho.

O trabalho tem melhores resultados e torna-se mais económico, se se dividirem em pequenas partes todos os movimentos necessários para a sua execução. É necessário, pois, decompor cada tarefa numa série ordenada de movimentos simples.

Há que economizar tempo e esforço do operário. Os movimentos inúteis são eliminados e os movimentos úteis são simplificados.

Adaptação dos operários à tarefa.

Maior especialização dos operários.

Maior especialização das actividades.

Melhorar a eficiência do operário. A eficiência é a relação existente entre o desempenho real do operário e o desempenho estabelecido previamente, com uma eficiência de 100%.

A Administração cientifica coloca o ênfase nas Tarefas da Organização, simplificando-as, de modo a obter o máximo de especialização dos operários.

De acordo com este plano de administração e Organização empresarial, Taylor procura conciliar os interesses da empresa, em que aumenta a produção, diminuindo os seus custos, com os interesses dos operários, na medida em que estes, produzindo mais obtém maior rendimento e salários mais elevados.

Esta concepção conduz-nos a uma determinada visão do Homem – o Homem económico – que somente se interessa por dinheiro, produzindo o máximo de que é capaz fisicamente para obter o máximo de salário e de prémios de produtividade.

Críticas à organização empresarial de Taylor:

Visão mecanicista do Homem – Este é visto unicamente como possuidor da força de trabalho, útil para a produçãoO Homem é considerado como um ser passivo, sem vontade, sem iniciativa e outras motivações e interesses, que não seja o dinheiro. Especialização exagerada realizada através da divisão das tarefas, o que aumenta a produtividade e a eficácia do operário. Esta não qualifica o funcionário e impede-o de aprender a executar outras tarefas, dificultando a mobilidade profissional. O que interessava era o homem certo no lugar.

Esta perspectiva apresenta uma visão microscópica do homem não considera os aspectos humanos da organização.

2. A teoria clássica da organização

A teoria clássica foi desenvolvida por Fayol, um engenheiro francês, que viveu entre 1841 e 1925. Tal como Taylor, tinha como preocupação de base, a eficiência dos trabalhadores na empresa.



Fayol considera que, de entre as várias funções da empresa, a mais importante é a função administrativa que consiste em:

PREVER – Visualizar o futuro e traçar o programa de acção.

ORGANIZAR – Articular o aspecto material e social da empresa.

COMANDAR – Dirigir e orientar o pessoal.

COORDENAR – fazer a devida articulação entre todos os esforços e actos das pessoas envolvidas na empresa.

CONTROLAR – Verificar se os procedimentos do pessoal se acorda com as regras e os princípios estabelecidos na empresa.

O papel da Direcção consiste em Dirigir e Conduzir a empresa no sentido de atingir os objectivos visados, razão de ser da empresa.

a palavra Organização passa a ter dois sentidos:

1. Sentido lato – Como uma unidade onde as pessoas interagem entre si para alcançar determinados objectivos.

2. Sentido restrito – Neste sentido a organização é considerada como uma das funções administrativas e significa o acto de organizar, ou seja, proporcionar todas as condições humanas e materiais, para que a empresa funcione com vista a atingir os seus objectivos.

Princípios gerais da teoria de Fayol:

1. Defende a divisão do trabalho – considera que a especialização das tarefas aumenta a eficiência das pessoas.

2. A empresa deve basear-se no princípio da autoridade – o chefe tem autoridade para dar ordens aos subordinados e espera destes, obediência.

3. cada operário deve apenas obedecer a um chefe.

4. Os interesses gerais devem estar acima dos interesses particulares.

5. Na empresa deve haver uma autoridade máxima, no topo da hierarquia e escalões de autoridade em linha descendente.

A teoria de Fayol, tal como a de Taylor, apresenta uma visão mecanicista do Homem porque não se interessa pelo comportamento humano considerado como um todo. Não tem em conta as relações humanas dentro da empresa.

A empresa é vista como um sistema fechado, onde todas as variáveis estão controladas e as consequências são previsíveis.


Ford



 
Bibliografia:

Publicado em: julho 16, 2008 Updated: outubro 25, 2010

Georges Elton Mayo e a Experiência de Hawthorne

Georges Elton Mayo foi um sociólogo australiano e um dos grandes expoentes do método da sociologia industrial estadunidense. Mayo chefiou uma experiência em uma fábrica da Western Eletric Company, situado em Chicago, no bairro de Hawthorne. Esta experiência foi de encontro à Abordagem Clássica da Administração, considerada pelos trabalhadores e sindicatos como uma forma elegante de explorar o trabalho dos operários para benefício do patronato. Na época, a alta necessidade de se humanizar e democratizar a Administração nas frentes de trabalho das indústrias, aliado ao desenvolvimento das ciências humanas – psicologia e sociologia, dentre outras – e as conclusões da Experiência de Hawthorne fez brotar a Teoria das Relações Humanas.




A Experiência de Hawthorne tinha por objetivo inicial estudar a fadiga, os acidentes, a rotação do pessoal - turnover -, e o efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados. Essa experiência foi também motivada por um fenômeno apresentado de forma severa à época na fábrica: conflitos entre empregados e empregadores, apatia, tédio, a alienação, o alcoolismo, dentre outros fatores que tornavam difícil a convivência no meio trabalhístico.


Esta experiência, na sua primeira fase, pretendia confirmar a influência da iluminação sobre o desempenho dos operários. Nos resultados, os observadores não encontraram correlação direta entre as variáveis, não apresentando comprovação do objetivo inicial, e sim somente a preponderância do fator psicológico ao fisiológico.


Na segunda fase ocorreu o desenvolvimento dos seguintes campos: social, gerado pelo trabalho em equipe; e de liderança: gerado pelos objetivos comuns. As condições da sala experimental permitiam que se trabalhasse com liberdade e menor ansiedade: supervisão branda (sem temor ao supervisor, que passou a desempenhar o papel de orientador); ambiente amistoso e sem pressões, proporcionando um desenvolvimento social e a integração do grupo entre si.


Seguiu-se à terceira fase, na qual foi verificada, por meio do Programa de Entrevistas (que consista em entrevistas com os empregados para conhecer suas opiniões e sentimentos), onde foi constatada a existência de uma organização informal de operários, em que existia lealdade e liderança de certos funcionários em relação ao grupo, com suas próprias regras de procedimento e que, em caso de contradições à vontade deste grupo, havia uma punição, que não era formal, mas aplicada pelo grupo ao membro.


A esses resultados houve grande aprovação, e em consequência disso criou-se a Divisão de Pesquisas Industriais. Consequentemente veio a quarta fase, tendo como foco de observação a igualdade de sentimentos entre os membros do grupo e a relação de organização formal e informal, que tinha por finalidade a proteção contra o que o grupo considerava ameaças da Administração da empresa a qual trabalhavam.


Georges Elton Mayo

Bibliografia:

* CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3ª ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
* KOONTZ, Harold. Princípios de administração: uma análise das funções administrativas. 1ª ed. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1962.
* ROBBINS, Stephen Paul. O Processo Administrativo integrando teoria e prática. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 1978.



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CINEMINHA EM CASA

FILME: FÁBRICA Das LOUCURAS


SINOPSE:
  Quando uma fábrica de automóveis localizada em uma pequena cidade americana é fechada, um pânico generalizado toma conta do lugar, pois a maioria dos habitantes trabalha na fábrica. Até que um funcionário (Michael Keaton) vai até Tóquio, na tentativa de convencer os japoneses a assumirem a fábrica. Eles concordam com a proposta, mas como os métodos de trabalho oriental e ocidental são bem distintos, um choque cultural se torna inevitável.



FALANDO UM POUQUINHO DO FILME

  Esse filme mostra diferentes formas de administrar uma empresa.Focando nesse caso para os americanos e os orientais que juntos administra uma fábrica de automóveis , mas de maneira bem diferente, de um lado os americanos que trata os operários de forma amigável e compreensiva, já do outro lado os orientais  só pensam na produção.   No  final do filme eles trocam conhecimentos, havendo assim um equilíbrio na fábrica. (Desde já  recomendamos aos seguidores que divirtam-se com esse cineminha em casa , que é uma grande relíquia da administração).